Atelier de Criatividade: Portfólio de Trabalhos em Aula

17-06-2024

Este portfólio foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular Atelier de Criatividade Publicitária e Edição Multimédia e reúne diversos trabalhos realizados ao longo das aulas.


Autorretrato

Eu sou o Rodrigo Dutra, a caminhar para os 20 anos de idade e açoriano de gema. Para além de "careca", alto, estiloso e de olhos castanhos... sou bastante divertido e energético, mas sobretudo feliz. Defino-me como um palhaço (no bom sentido), pois tenho a capacidade de criar um bom ambiente e proporcionar risos a quem me rodeia. Por vezes, este lado extrovertido pode ser mau por ser tornar invasivo ou demasiado excessivo num convívio ou num individuo, e se acontece não é por mal, é só por ser Leão de signo. Em momentos mais tristes e difíceis, tento usar o meu lado mais divertido ou mesmo irónico. Nem sempre é fácil, e quando não consigo sair dessa "bolha escura", a solidão é a melhor solução, para dar uso à reflexão. Contudo, ao longo da minha vida, são mais os momentos de energia e alegria que me caracterizam. E se assim me caracteriza, foi pela onde de amor que fui envolvido desde que nasci.

Lipograma

Eu sou o Miguel Leite, a caminho de os 20 anos de idade e lindo de gema. Para além de bonito, alto, estiloso e de olhos castanhos... sou bastante veloz e banana, mas intencionalmente feliz. Defino-me como um palhaço (no bom sentido), pois tenho a capacidade de assobiando um bom ambiente e genuínos felizes a quem me envolve. Algumas vezes, este lado comunicativo pode é mau caso se torne invasivo ou demasiado excessivo num convívio ou num individuo, e se acontece não é sendo mal, é só motivo de Leão de signo. Em momentos mais sensíveis e difíceis, tento usa o meu lado mais dinâmico ou mesmo palhaço. Nem não é fácil, e quando não consigo saída dessa "bolha cinzenta", a solidão é a opção solução, pois dadiva uso à imaginação. Contudo, ao longo da minha vida, são mais os momentos de folia e festa que me evidenciam. E se assim me denotam, foi pela onda de sentimentos que fui envolvido desde que nasci.

Tradução Homofómica

O Ben e o ar onde andei andebol ou filipe

A Nádia buéda feia, dei-te dona deste duque,

Ande amigdalite, andaime afta sorte duque

E orais é doce, eno ou verter cheiro-os tipo

Amen e lave dior mas não te safo leite gritou se

Ande lave dior bue dorido lave faça horto,

Para o ano mão lave de da promoção hino,

Em de lave de da saras ou afiar tens gin foice;

Em de mendigo dão bissexto da engole e bares,

Mar mar, a líder sai dali, ao lá a frente

Ana Passe de pão da mau tanso ou vê ereto

Em de índice falso amigo ancorado ao estares.

Descrição de um território de afeção a partir de uma perspetiva em devir-animal

Território: Para mim um lugar de afeto e de paz é no meu carro perto do mar, na ilha.

Animal: Macaco

Neste local sinto-me apertado, não tenho espaço suficiente para conseguir saltar. Olho à minha volta e só vejo mar, não estou habituado a este ambiente. Não existe árvores, não sei como gasto a minha adrenalina. Estou irrequieto por não ter alimento e por não ter ninguém para brincar. Este mar faz com que eu perca as cores da selva, o verde.... Aqui só vejo azul e água. Sinto-me sempre molhado e com frio. Sinto-me quase sempre triste, pois o meu normal está condicionado por este espaço pequeno.

Pastiche

Muriel – Ruy Belo

Um dia vi-te

Vejo-te agora, vi-te ontem e anteontem

Éramos reais pontos de referência

Dependia do momento marcado para te ver

Misturei muitas coisas com a tua imagem

Estarei longe? Talvez, talvez tenha envelhecido ou morrido.

Não te admires se olhares e me não vires

Mas não fiques à minha espera, nada penses ou faças, vai-te embora.

Até porque não faz sentido esperares por alguém que tenha morrido, ou talvez nem tenha existido.

Sabia e sei que um dia não virás

Na dúvida tenho a única certeza,

Terá mesmo existido o sítio onde estivemos? A hora certa, o lugar…

Sem remédio te perdia… e passámos como tudo sem remédio passa,

E embora tudo mude, nunca muda, vai-te embora,

Que eu já não te faço falta.

Slogan

Grupo: Rodrigo Dutra, Diogo Cavalheiro e Letícia Medina

1ª FASE:

Endemol – Internacional

End-emol

2ª FASE:

Não há -end para o entretenimento

3ª FASE:

Entertainm(ent) – end

Mold – Molde

End – Fim

4ª FASE:

Molde (…) Fim

FASE FINAL:

ENDE-MOL

Nomoldforentertainment

Não há moldes para o entretenimento

Justificação:Entender melhor do que se trata, visto que o antigo slogan nem sequer consta na marca em si.

Micro-Narrativa em Constelação

· Metro, psicanalista, cavalo, martelo, olhos tortos do velho

Na semana passada apanhei o metro no Marquês, e fui ao encontro da casa de uma amiga. Quando cheguei à porta, a colega de casa da minha amiga abriu a e afirmou que a psicanalista era na outra porta. Eu chateado, e já com os olhos tortos do velho da portaria e ao mesmo tempo inquieto para lhe dar com um martelo, afirmei que queria falar com a Maria. E a colega voltou a dizer que a psicanalista Maria era na porta ao lado. A minha pergunta é: "eu estava assim com tão mau aspeto, tipo cavalo, para a rapariga mandar me para a psicanalise?

· O dono do cão, eletricidade, o 2º cristo, morrer de fome

Miguel, o dono do cão que morreu na Amareleja, foi acusado de ter deixado o animal morrer à fome. Após julgado foi decidido que ele deixaria de ter eletricidade em casa para castigo do crime. Ele desesperado, e sem ter nada para fazer em casa, apenas falava com alguém que era intitulado o 2º cristo. Até hoje ninguém sabe se o 2º cristo não seria o espírito do cão.

· Cabeça alemã, cabeça inglesa, cabeça africana, esquizofrenia curada, o mesmo animal

Nem com cabeça alemã, nem com cabeça inglesa, nem com cabeça africana. A esquizofrenia é sempre igual. Bom é a cabeça açoriana para ficar a esquizofrenia curada. E após estar curado aí sim, vou começar a falar outra vez com o mesmo animal, o animal do meu pai.

Reescrita do poema "O Corvo"

A Raposa

Numa tarde quente e sombria, quando eu lia, lento e triste,

Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,

E já quase adormecia, ouvi o que parecia

O som de alguém que batia lentamente na minha porta

Uma visita, eu afirmei, está batendo na minha porta?

É só isto e nada mais.

Mas porque veio ao meu encontro, você que é toda astuta,

Não tenho nada para lhe dizer, apenas estou a ler

Esta sombra de tristeza me rodeia, e você apenas olha.

Não me vai dizer nada?

Um dia saberás

Perdi a minha flor, perdi a minha alegria,

Agora perco-me nestes livros de Pessoa, que são a minha companhia.

Veio ter comigo a chamado de alguém?

Um dia saberás.

Com essa inteligência que a marca, só me responde igual,

É suposto confiar em si, ou continuar a focar-me nesta bolha de solidão?

Já não consigo aguentar esta confusão.

Mas responda-me para meu conforto, veio a chamado de alguém?

Um dia saberás.

Mas você não sabe resolver problemas?

Eu preciso da sua ajuda, eu preciso de si.

Como é que saio desta dor de perder alguém?

E a raposa mais uma vez apenas disse "Um dia saberás".

Esta resposta deixa-me no vácuo,

Mas ao menos estou entretido a pensar,

Coisa que já não fazia...

Mas gostava de ouvir uma resposta tua...

Um dia saberás.

Essa tua esperteza, este jogo de "sedução".

Deixa-me solto, é desafiante...

Obrigado por me deixares assim, mesmo sem resposta

Ou já consegues ter uma resposta para mim?

Um dia saberás.

Pode ser só isto para ti, mas para mim é mais,

É desafiar o meu ser, a minha vida,

Tu gostas de estar sozinha, e eu sozinho estou

Fica comigo e faz despertar a minha alegria.

E nessa tarde quente, que seria apenas uma tarde

Apareceu me está raposa que me fez o dia

Além do seu ar de superioridade e inteligência

Foi um visita de amor sem palavras.

Segundo a raposa, saberei um dia o porquê desta visita.

Será certamente uma luz do meu amor que fugiu de mim.

Filosofia:

Escolhi a raposa, e escolhi este animal porque gosto de pessoas astutas. Mas sobretudo porque este animal tem características do meu signo e por isso achei engraçado escolher a raposa. A frase que se destaca é "um dia saberás", para mostrar a superioridade e a grandeza de só saberás se eu quiser. Ao longo do texto mostra -se as características da raposa.


Escrita Coletiva

Mariana Ferro, Rita Morais, Rodrigo Dutra e Tomás terrível

Personagens: Rita Morais

Tempo e Espaço: Rodrigo Dutra

Ação: Mariana Ferro

Narrador: Tomás Terrível

Ninguém

Um velho sábio está no meio de uma rotunda, no meio de tudo

Mas não vê ninguém, não sente nada, não há vida

Algo que roda passa, pessoas vivem, ele observa sem ver nada

Questiona a sua vida, não se sente vivo

Mas eu vejo-o, ele está aqui, ele está vivo

Mas é átomo, não reage

Estou no meio de algo, vejo um velho

Só vejo um velho, estou perdido

Anseio nele uma luz

E pergunto-me:

Quem sou eu?

Onde estou?

Não sei, não sinto nada, não vejo ninguém, só o velho

"Só tu sabes quem és",

"Estás onde estou"

Não sei mesmo nada

Sou eu? Sou velho?

Serei eu tu?

Serás tu eu?

Não sei o que sinto,

Se eu for o que tu és,

Quem será o que eu fui?

Angra, dizem

Não sei o que isso é

Estou à parte do mundo

No meio do nada, mas há mar

Estou longe

O mundo evoluiu no tempo

E eu sinto-me parado nele

Quem sou eu? Onde estava eu?

Ninguém, em todo o lado.


Livre

Toni, um Santo Popular

Toni, Toni mais um ano passou

Cá estamos para festejar

Mas nada mudou

E solteiro é para ficar

Dizem ser casamenteiro

Não sei pra que serves

Não passas de um Santo reles

Com um cabelo azeiteiro

Todos anos tento

Com cerveja e sardinha

Mas começo a ficar descontento

Com este azar de vidinha

Não me chamem esquisito ou incoerente

Que o amor não tem idade

Basta ter os dentes da frente

E por mim marchava à vontade

Mas junho não é só casamentos

Há marchas a desfilar

Aproveitemos os momentos

Dos marchantes a cantar

Lisboa fica em festa

Os bairros contentes estão

Gente com alma modesta

Que sente marchas no coração

A festa faz-se nas ruas

Mas na avenida é que se vai saber

E sem falcatruas

Quem merece vencer


Saber quem ganha eu adoraria

Mas até lá são os bairros que se fazem vibrar

Seja na Graça ou na Mouraria

É toda noite a dançar

E sem qualquer trama

Mais bairros se fazem ouvir

Bica, Campolide e Alfama

Se fazem sentir

O que não falta são arraiais

Para o pessoal se divertir

Basta sermos sociais

E a noite é para curtir

Toni, Toni tu metes os jovens numa alhada

E nestes dias de vida airada

A carteira deixas vazia

Da noite para o dia

E assim terminamos

Junho é um mês de alegria

O que interessa é festejarmos

Os Santos Populares com euforia

Critica:

Escolhi os Santos Populares por ser altura deles, mas mais precisamente de Santo António. Em Lisboa vive-se muito as marchas, os bairros, e é bonito ver cada bairro a dar festa a todos os que visitam estes arraiais. Já o texto decidi fazer em poema por ser mais melodioso com uma componente de humor no meio das estrofes. Festa e humor é o que me carateriza, por isso acho que esta um texto que é "a minha cara".

Relatório Final

Após a elaboração destes dez trabalhos, dá-se por concluído o portfólio. Este portfólio que tem como intuito ter a criatividade sempre presente, mostra os vários desafios lançados à nossa criatividade e exigência.

Para mim uma das maiores dificuldades dos trabalhos seria fazer textos, e depois não pode usar as letras específicas, como no "Lipograma" e na "Escrita Coletiva". A falta de tempo para pensar e escrever também foi um ponto que dificultou a elaboração de alguns trabalhos.

Contudo, acho que nunca ninguém pensou que animal poderia ser e em que espaço podia viver, e foi uma forma dinâmica e divertida de passar algumas aulas a fazer estes trabalhos. A escrita coletiva foi desafiante porque foi meter as ideias dos quatro e tentar conjugar e meter da melhor forma possível.

Por fim, sinto-me satisfeito com a qualidade que apresento os meus trabalhos, onde tentei desafiar sempre a minha criatividade e colocar o meu humor, como o faço no dia a dia.